Em um mundo de profundas e rápidas transformações, é possível prever quais as nações terão maior peso econômico nas próximas décadas em nível global?
Toda previsão macroeconômica é passível de erros significativos, mas o influente banco de investimentos americano Goldman Sachs já fez sua aposta nos winners das próximas décadas. E se olharmos para resultados já conhecidos de décadas anteriores, os movimentos previstos na visão de futuro da instituição surpreendem.
Em 1980 os donos dos maiores Produtos Internos Brutos (PIBs) do mundo eram, pela ordem: Estados Unidos; Japão; Alemanha; França e Reino Unido.
Em 2000 os países eram os mesmos, com uma única mudança: Reino Unido e França inverteram suas posições.
Em 2022, evidentemente, o quadro já havia mudado bastante. Ainda líder, os Estados Unidos eram seguidos por China, Japão, Alemanha e, pela primeira vez no pelotão da frente, a Índia.
Ao ir da realidade para as projeções, o banco americano antevê que em 2050 as cinco maiores economias serão, pela ordem: China, Estados Unidos, Índia, Indonésia e Alemanha.
Em um ranking ainda mais arrojado para prever 2075, o Goldman Sachs menciona China ainda na liderança, agora seguida por Índia, Estados Unidos, Indonésia e Nigéria.
10ª. maior economia global em 2000 e 11ª. em 2022, o Brasil será, na previsão do Goldman Sachs, 8º. da lista tanto em 2050 (logo atrás de Japão e Reino Unidos) como em 2075 (depois de Paquistão e Egito).
Como prever o futuro não é uma ciência exata, a PwC, uma das maiores empresas do mundo nos campos de consultoria e auditoria, faz cálculos um pouco diferentes. Para ela, o ranking das maiores economias globais em 2050 terá nas primeiras posições: China, Índia, Estados Unidos, Indonésia e Brasil.