O último embate para presidente dos Estados Unidos, em 2020, teve uma diferença de 7 milhões de votos, menos de 5% de diferença em um total de quase 160 milhões de eleitores. Em 2024, a expectativa é de que a diferença seja ainda menor entre Democratas e Republicanos e alguns poucos candidatos independentes. Tende a ganhar o candidato que conseguir convencer mais eleitores a comparecerem às urnas no país onde o voto não é obrigatório. O público imigrante, que representa 20% do eleitorado, será um grande tema das eleições, bem como economia e segurança pública.
Esses foram alguns dos temas levantados no webinar promovido pela Imagem Corporativa com a participação da Diretora sênior da APCO Worldwide, Carolina Gibin Ribeiro, especialista em Relações Internacionais e Comunicação e geopolítica latinoamericana. O seminário, que pode ser visto aqui, foi mediado por Ciro Dias Reis, CEO da IC e aconteceu na última terça-feira, 06 de fevereiro, via Zoom. Carolina trouxe de Washington suas impressões sobre a disputa presidencial americana e mostra que, até novembro, é a incerteza que comanda as disputas presidenciais.
Sete dos 50 estados americanos poderão definir a corrida presidencial. Os chamados “swing states” (estados de virada, em tradução livre) estarão no centro das campanhas eleitorais que já têm sofrido impacto das fake news e de embates nas redes sociais. Temas globais como os conflitos armados entre Israel e Palestina, Rússia e Ucrânia e as relações entre China e Taiwan também permeiam os debates.
Resultados pouco afetam relações bilaterais com o Brasil
Presente em um evento da embaixada brasileira em Washington nas últimas semanas, Caroline ressaltou que a vitória de Biden ou Trump terão pouco reflexo nas relações comerciais ou acordos bilaterais que os países levam a cabo de maneira técnica, deixando a diplomacia comandar as políticas e parcerias.