O Hypeauditor, ferramenta especializada em mapeamento e análise de influenciadores, divulgou recentemente uma pesquisa que coloca o dedo na ferida do engajamento nas redes sociais: a desigualdade entre influenciadores e marcas. A pesquisa, que analisou 3.095.993 influenciadores e 1.160.112 contas de marcas no Brasil, revelou um abismo entre influenciadores com um engajamento médio de 1,4% versus as marcas, com engajamento médio de 0,39%.
Mas por que essa diferença gritante? A resposta é mais simples do que parece e mais óbvia, as pessoas se conectam com pessoas, não com marcas. As redes sociais nasceram para a interação humana. Entramos nelas para ver pessoas reais compartilhando suas vidas, não para serem bombardeadas com anúncios.
Embora muitas marcas já estejam no caminho certo, humanizando o conteúdo e buscando relevância para suas comunidades, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Marcas realmente influentes são raras aves. A pesquisa do Hypeauditor aponta um caminho promissor para aumentar o engajamento das marcas: conteúdo feito por pessoas.
Conteúdo autêntico e com alma, protagonizado por pessoas reais, gera mais engajamento do que posts frios e impessoais. Mas para que isso funcione, as marcas precisam dar um passo além do “content first” e abraçar o “human first”.
Isso significa ter uma maturidade para assumir a responsabilidade por delegar a criação de conteúdo a pessoas reais. E também ter uma agência parceira é fundamental, que pense além do “content first” e adote a lógica do “human first”, com metodologias que conectam pessoas e marcas de forma autêntica.
Ao investir em conteúdo humano e engajador, as marcas podem finalmente desvendar a fórmula mágica para o sucesso nas redes sociais: conquistar a atenção e o coração do seu público.
A pesquisa também revela que micro influenciadores (até 10 mil seguidores) apresentam os maiores índices de engajamento (2,02%). Vale a pena investir nessa estratégia!