Recentemente a Nike fez uma campanha genial – The footballverse, em que uma equipe de cientistas em um laboratório secreto na Suíça decifra um código que permite que eles escrevam a fórmula que vai por fim a qualquer discussão na batalha de todas as gerações de futebol. Com o apertar de um botão, eles nos trazem jogadores lendários do passado e do presente. O final surpreende e o vídeo prende a atenção até de quem não é um adorador de futebol.
E em um piscar vimos uma enxurrada de avatares de amigos e famosos que tomaram conta do nosso feed. A febre do momento, o aplicativo Lensa, criado em 2016, mas que lançou uma ferramenta nova, a Magic Avatars, que cria avatares realísticos usando inteligência artificial (IA) e transmite uma esfera que tem um quê de medieval ou heroico.
Se formos pensar em arquétipos, nos dois casos estamos falando de heróis, guerreiros, fadas, e, por que não, eternidade. Talvez tudo isso tenha feito mais sentido e se potencializado em tempos de Mundial em um momento de ressurreição pós-pandemia, onde novos heróis destemidos surgem na tela da TV ao vivo com um golaço de voleio quando menos esperamos.
O metaverso nos conecta com estes arquétipos que representam força e vitalidade e, por isso, boas sacadas no contexto certo se tornam fenômenos tão rápidos – essa é a beleza da comunicação quando se conecta com um poderoso imaginário coletivo e que se sustenta por tecnologias que avançam a passos largos – e bem rápidos.