Famoso por sua publicidade criativa e provocante, sem medo de enfrentar questões sociais e políticas, o Burger King adotou,na nova campanha, um questionamento de seu próprio segmento: o de fast food. A propaganda não poderia ser mais direta: se ninguém quer ingredientes artificiais na comida, por que tem gente que ainda está colocando?
“Há quem diga que para saber se um ingrediente é artificial basta observar seu nome, se ele for parecido com o de um “remédio”, é porque é. E essa afirmação tem sua lógica, por exemplo, Ácido Sórbico, Benzoato de Sódio e Propianato de Cálcio, que parecem mesmo ser nomes de medicamentos, mas na verdade, são substâncias comumente utilizadas na indústria de alimentos para, entre outras coisas, dar durabilidade, coloração, evitando também o aparecimento de fungos nos produtos”, afirmou a rede de restaurantes.
A empresa anunciou que faz “comida de verdade”e que já removeu 87% dos ingredientes de origem artificial de seu cardápio. Embora seja focado para mostrar seu diferencial em relação a outras redes, a iniciativa do Burger King torna público um debate sobre a responsabilidade das empresas sobre seus produtos. Mantemos o convite que fizemos à toda a indústria de fast- food há dois anos, de repensar a forma como oferta os produtos aos consumidores para garantir que estejamos fazendo o que é melhor para os nossos clientes”, explica Juliana Cury, Diretora de Marketing da Burger King Brasil.
“A ação retrata reações reais gravadas nos restaurantes da rede, contando com a participação de consumidores sendo atendidos e surpreendidos a cada pedido realizado, onde um ator, se passando por colaborador, oferece um corante, conservante ou aromatizante de origem artificial a mais no pedido, como o Sorbato de Potássio, Glutamato Monossódico e o Benzoato de Sódio. Pegos de surpresa, os clientes são unânimes ao responderem negativamente às perguntas, endossando que os insumos de nomes difíceis não fazem falta nos seus produtos”, informa a rede.
A Companhia promete retirar, de acordo com seus compromissos de ASG, divulgados no último ano, 100% dos ingredientes de origem artificial de seu cardápio de sanduíches até 2025.