Deepfakes são combatidos com reputação sólida e conscientização

Paula Janer, gerente de Treinamentos e Comunicação Institucional e Gisele Darbellay, diretora de PR e Treinamentos da Imagem Corporativa 14 de março de 2024
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“Você achava as fake news ameaçadoras? Os deepfakes representam o lugar onde a verdade simplesmente morre”, escreveu o jornal britânico The Guardian, em 2018.

As eleições presidenciais da Argentina em 2023 foram chamadas pelo The New York Times como as “Primeiras eleições em A.I.” do mundo e mostraram como as ferramentas tecnológicas podem ter efeitos devastadores na corrida pelo voto. Os deepfakes estiveram presentes tanto do lado de Javier Milei quanto de Sérgio Massa: um vídeo produzido com esses recursos mostrava um dos candidatos fazendo uso de entorpecentes; do outro lado, uma sequência mostrava o outro concorrente comentando como funcionaria o mercado de órgãos humanos. As campanhas de ambos negam ter produzido o material, amplamente difundido nas redes e aplicativos de mensagem. Bem-vindos a um mundo onde a tecnologia molda nossa realidade de maneiras nunca imaginadas.

A Inteligência Artificial (IA) está inserida em nosso modo de viver — influenciando desde assistentes pessoais até algoritmos preditivos, que são os que analisam dados para fazer previsões e antecipar comportamentos. Os vídeos e áudios manipulados com técnicas de IA parecem muito autênticos e chegam a enganar o espectador mais atento, representando uma ameaça significativa à confiança pública e à reputação das marcas e indivíduos.

À medida em que essa revolução avança, abre-se espaço para algumas questões críticas para as organizações: como garantir uma comunicação 100% sólida em meio a essas inovações? Quais os melhores caminhos para construir uma marca verdadeiramente confiável? Como preparar um porta-voz para esse cenário, com crises que podem despontar em múltiplas plataformas?

Nesse contexto, a comunicação assertiva emerge como uma necessidade vital. Não se trata apenas de transmitir informações de forma clara e direta, mas também de proteger-se contra manipulações e distorções.

Em vez de simplesmente reagir às crises causadas por deepfakes ou informações falsas, é crucial desenvolver o que chamamos de “colchão reputacional” robusto, uma base de confiança e credibilidade que ajude a amortecer os impactos negativos dessas ameaças. É preciso, ainda, investir em educação e conscientização, protegendo os leitores desse tipo de manipulação e combater de forma veemente a divulgação de informações falsas.

Nesse desafiador cenário, os treinamentos voltados para comunicação assumem uma importância ainda maior. Em termos de comunicação estratégica, é fundamental priorizar a transparência e a autenticidade. As marcas e os líderes que são abertos sobre seus processos e valores têm mais probabilidade de construir uma base de confiança sólida com seu público, tornando-os menos suscetíveis a ataques de desinformação.

É nesse ponto que a expertise de um estabelecido núcleo de preparação e formação de mercado faz a diferença.

E você? Está preparado para o universo onde a comunicação assertiva será, cada dia mais, peça fundamental? A Imagem Corporativa faz treinamentos de comunicação personalizados que se conectam ao negócio do cliente e a sua necessidade. Converse conosco: treinamentos@iccom.com.br

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