Estudo mostra que 2021 foi um ano marcante para a adoção de tecnologias

Vida de Empresa - Inovação 15 de março de 2022
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A pesquisa State of Innovation, da Visa, mostra em sua terceira edição que houve uma rápida aceleração no índice de adoção de tecnologia entre as empresas da América Latina em 2021. Segundo o estudo, isso foi impulsionado pela mudança de estratégia local, tornando o processo mais descentralizado e aberto resultando no surgimento de novos modelos de inovação e aumentando o uso de tecnologias digitais.

Enquanto em 2020 as empresas se concentraram em migrar para canais móveis e digitais na esteira da Covid-19, a pesquisa destaca do de 17% para 23% em relação a 2020, demonstrando que as empresas mais inovadoras da região estão abrindo caminho para ecossistemas digitais mais confiáveis ​​e fortes. Além disso, o número médio de Interfaces de Programação de Aplicativos (APIs) das entidades pesquisadas aumentou 53% em relação a 2020. O Brasil lidera com mais de um terço das empresas mais inovadoras. No país, as companhias tendem a ter mais parcerias com startups e são mais propensas a ter um investimento direto ou parcial. Além disso, elas também estão à frente em termos de tecnologia por terem um número significativamente maior de APIs e estão experimentando ativamente tecnologias avançadas, como IA, tokenização e criptografia.

Enquanto em 2020 as empresas concentram-se em migrar para canais móveis e digitais na esteira da Covid-19, a nova pesquisa mostra uma aceleração na inovação neste último ano, com uma elevação de 17% para 23% no percentual de participantes que estão em estágio avançado de inovação. Ou seja, as empresas mais inovadoras da região estão abrindo caminho para ecossistemas digitais mais confiáveis ​​e fortes.

Soma-se a isso o aumento de 53% no número médio de Interfaces de Programação de Aplicativos (APIs), entre entidades pesquisadas, na comparação com 2020. Neste aspecto, o Brasil lidera com mais de um terço das empresas mais inovadoras da região. No país, as companhias tendem a ter mais parcerias com startups e são mais propensas a ter um investimento direto ou parcial nesse tipo de negócio. Além disso, elas também estão à frente em termos de tecnologia por terem um número significativamente maior de APIs e estão experimentando ativamente tecnologias avançadas, como IA, tokenização e criptografia.

“As conclusões desta edição refletem uma expansão contínua de inovações revolucionárias na região. É possível notar que as novas tecnologias não são mais um fim em si mesmas — elas se tornaram um meio essencial de resolver as dores mais urgentes do consumidor, revolucionando a forma como as empresas se relacionam com um universo mais amplo de clientes”, afirma Vanesa Meyer, vice-presidente de Inovação da Visa América Latina e Caribe.

De acordo com o estudo deste ano, as 30 empresas mais inovadoras da região formam um grupo bastante diversificado. As nativas digitais representam 46% desse todo, enquanto as empresas tradicionais de emissão, comércio e aceitação perfazem os 54% restantes, demonstrando que muitas organizações mais antigas se reinventaram adotando modelos inovadores.
Além disso, a pesquisa indica que 93% das empresas mais inovadoras na região dizem usar incentivos para promover a inovação de forma mais ampla em toda a organização. Dois terços das entidades da amostra estão usando IA e machine learning (ML) para entender mais profundamente seus clientes e criar experiências personalizadas e individualizadas. Cada vez mais, as empresas têm adotado ferramentas de segurança avançadas para proteger informações sensíveis.

A pesquisa foi conduzida pela Americas Market Intelligence (AMI) no período de maio a novembro de 2021 e envolveu a avaliação de mais de 100 empresas da América Latina com base em cinco pilares de inovação: suporte interno para a inovação, colaboração externa, execução, uso de tecnologia e capacidade de escala. As empresas participantes foram classificadas em cinco estágios de inovação: inicial, em desenvolvimento, intermediário, avançado e inovador nato/maduro. O estudo incluiu entrevistas com CEOs, COOs, CTOs e fundadores de empresas.

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