O governo brasileiro acaba de indicar para a presidência do Banco Central o economista Gabriel Galípolo. Ele é um dos oito homens na diretoria da instituição, que tem apenas uma mulher.
Essa proporção espelha uma realidade registrada em todo o mundo: as mulheres podem estar assumindo posições de liderança em instituições financeiras de relevância global com frequência cada vez maior, porém o ritmo dessa tendência é lento. Isso torna distante a perspectiva de paridade de gênero no topo do ecossistema das finanças.
É o que aponta a 11ª edição do Gender Balance Index (GBI) elaborado pelo Official Monetary and Financial Institutions Forum (OMFIF). O levantamento mostra que no intervalo de um ano cresceu de 14% para 16% a presença feminina em posições de liderança no grupo analisado de 185 bancos centrais, 50 fundos soberanos, 50 fundos de pensão e 50 bancos comerciais com atuação internacional.
Apenas 14% das 63 instituições daquele grupo que indicaram novos presidentes ou CEOs no ano passado optaram por mulheres.
Hoje, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), são 28 as mulheres que comandam bancos centrais.
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