Gerdau, Movida e Special Dog são algumas das companhias associadas ao movimento por melhores práticas empresariais no Brasil. O Capitalismo Consciente é uma ação que tem atraído companhias com o objetivo de transformar a forma de se fazer negócios no país em prol de uma Nova Economia direcionada aos públicos de interesse, e que contribua para a diminuição das desigualdades. O grande expoente responsável pela popularização deste movimento é o Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), que desde 2013 realiza programas de conscientização, inspiração e educação, e atualmente conta com 60 parceiros e 180 empresas de todo o país. O movimento dessas, e de outras grandes companhias, só reforça a adesão do mercado a essa proposta e a práticas mais humanizadas.
A adesão de grandes players do mercado a essa ação inspira os pequenos negócios que buscam investir em práticas mais conscientes, como é o caso da Pão de Queijo NUU, empresa de pequeno porte associada ao Instituto e também do Sistema B que ganhou um prêmio por ser uma das melhores pequenas empresas brasileiras.
“Ter empresas de diversos segmentos de todo o país é a confirmação de que estamos trabalhando efetivamente para contribuir para uma Nova Economia brasileira. Negócios que já nascem com propósito, que possuem líderes conscientes em cargos de tomada de decisão e com uma cultura orientada para os stakeholders. É preciso olhar para as micro, pequenas e médias empresas, mas as grandes companhias conseguem inspirar e potencializar a mudança com mais tração e velocidade”, comenta Daniela Garcia, CEO do Instituto Capitalismo Consciente Brasil.
Norteado por quatro pilares (Propósito Maior, Cultura Consciente, Liderança Consciente e Orientação para stakeholders), o Instituto não certifica empresas, mas busca sensibilizar e instrumentalizar as lideranças que tomam as decisões e que efetivamente contribuem para uma prática de negócios consciente. Estes princípios básicos do movimento nasceram nos Estados Unidos a partir de um estudo acadêmico conduzido por Raj Sisodia, Jaf Shereth e David Wolf.
“O carinho e o cuidado sempre foram premissas em nossas relações. A manutenção de uma escuta ativa, a essência da organização que aprende e a plena consciência de nosso papel na sociedade moldaram, gradativamente, nosso modelo de negócio e nos aproximaram do conceito de Capitalismo Consciente. Pela sinergia de valores e propósito e pela maturidade adquirida, entendemos que era o momento ideal para nos associarmos ao ICCB. Muito orgulho em fazermos parte deste movimento que inspira e transforma”, conta João Paulo Figueira, Gerente de Desenvolvimento Sustentável na Special Dog Company.
Em um cenário de humanização das relações e olhar para práticas ESG (Ambiental, Social e Governança, na tradução para o português) as empresas e os negócios do mundo todo precisam estar atentos ao impacto que geram com seus produtos e serviços na sociedade e no globo. “As empresas são as protagonistas das grandes mudanças e especialmente da diminuição das desigualdades na sociedade. São elas que têm portas abertas para incluir, diversificar e acolher as pessoas, e que tem o poder financeiro para promover a transformação. Afinal, como diz nosso credo, um negócio é bom porque cria valor, é ético porque é baseado na troca voluntária, nobre porque pode elevar a existência, e heroico porque tira as pessoas da pobreza e gera prosperidade”, finaliza a CEO do ICCB.
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